A mulher, por muito que cuide da sua higiene íntima, está sempre sujeita a doenças, fungos e inflamações vaginais, como tal é necessário estar atenta aos sintomas, o corrimento vaginal é um deles. Quando o fluxo vaginal é mais intenso que as normais secreções vaginais, provoca irritação e comichão e/ou apresenta uma cor mais escura amarelada ou acinzentada, e tem por vezes odor, podemos estar na presença de corrimento vaginal e nesses casos é aconselhável consultar sempre um ginecologista, médico especialista em saúde feminina.
O corrimento vaginal pode ser provocado por qualquer tipo de infecção vaginal, fungos, bactérias, candidíase, infecções no colo do útero ou doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, herpes vaginal ou o papiloma vírus (HPV). Por este motivo é aconselhável que sempre que a mulher repare em algo de anormal consulte rapidamente o seu médico ginecologista, o papiloma vírus se não tratado pode provocar o câncer do colo do útero, dentre outras coisas.
A mulher deve fazer sempre um rastreio anual, chamado de citologia, que serve para verificar se existe presença de vírus ou outro tipo de infecções. Após o diagnóstico da origem do corrimento vaginal o médico irá recomendar o tratamento adequado à sua situação, o qual deve ser cumprido à risca, para evitar complicações, uma vez que as infecções, se não tratadas, podem causar problemas no colo do útero e até mesmo conduzir à esterilidade.
É aconselhável à mulher que tenha problemas vaginais ou queira evitá-los o uso de roupa íntima de algodão e não sintética, já que assim, a pele respira melhor. Calcinhas de materiais sintéticos podem facilitar o desenvolvimento de infecções e fungos. Evite também o uso de calcinha muito apertada. Evite sentar-se em zonas húmidas como os beirais das piscinas, e após o banho ou a sua higiene íntima, limpe-se até ficar seca, e não partilhe as suas toalhas com outras pessoas. Proteja-se durante as relações sexuais e procure lavar-se após as mesmas.
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